Como o FinOps pode te ajudar nesse momento de crise?

Como o FinOps pode te ajudar nesse momento de crise?

Fala galera, seja bem-vindo ao meu blog, espero poder te ajudar com alguns insights para que você possa implementar o FinOps como modelo operacional do seu Microsoft Azure, Amazon Web Services ou Google Cloud.

Cost Management

O “problema”:

Flexibilidade + Elasticidade + Rapidez + Confiabilidade = Inovação no tempo certo.

Infraestrutura convencional:

No mundo On-premises todo o processo para chegar ao seu objetivo final, seja um novo software ou qualquer tipo de aquisição, era bem longo, podendo chegar há meses.

Cloud Computing:

O mundo mudou. As pessoas mudaram. E a forma como fazemos negócios também mudou. Cloud Computing vem para ajudar a atender na velocidade em que o mundo dos negócios precisa. Em alguns cliques, você tem um servidor com sistema operacional à sua disposição.

É importante falar que, todas essas facilidades que Cloud Computing nos proporciona, pode levar também ao descontrole dos gastos. Se você já trabalha com Cloud Computing, com toda certeza já se assustou com a conta ou já viu alguém bastante assustado e até mesmo possa ter voltado toda a sua infraestrutura para o mundo convencional (On-premises).

O que é FinOps então, Pessol?

FinOps é um modelo operacional para Cloud Computing. Com a combinação de sistemas, práticas e cultura que nos permite entender melhor os gastos e nos possibilita mudanças com o objetivo de utilizarmos o que realmente precisamos com o melhor custo. É um modelo que deve reunir pessoas de várias áreas, como por exemplo: tecnologia, negócio e finanças. Cada membro dessa estrutura tem o seu papel a desempenhar no novo processo.

Estrutura da equipe de FinOps:

O FinOps possui 3 fases e sua empresa pode estar em uma delas:

1 – Informar: É a fase responsável por dar visibilidade. Costumo dizer que a base em Cloud Computing é saber o que está sendo gasto com o que e quem está gastando. Isso se resume a saber que tipo de recurso você mais consome, em quais projetos e quais áreas de negócio é responsável. Com as plataformas Azure, AWS e GCP é possível a organização dos recursos e a utilização de ferramentas que nos fornecem insights para ajudar nessa fase. O objetivo é apresentarmos com o que estão sendo gastos, se esses recursos estão sendo utilizados realmente e se a arquitetura é a melhor.

2 – Otimizar: Essa é a segunda fase e nesse momento vamos otimizar o nosso custo com Cloud Computing. Com base nas informações geradas pela primeira fase é possível otimizarmos o custo de várias maneiras. Higienizando o ambiente, efetuando resizing, troca do tipo de instâncias, reservas de instâncias e até mudanças na arquitetura de uma solução.

3 – Operar: A terceira fase do modelo é o momento em que é feito a formalização dos custos de Cloud Computing. Agora é hora de planejar os seus gastos e efetuar a reserva de dinheiro para os seus futuros projetos. Acompanhar e avaliar se os objetivos de negócios estão alinhados com a qualidade e custo. Por isso é importante que as áreas envolvidas (negócios, finanças e operação) estejam alinhadas, para que a governança adotada possibilite excelência em custo com Cloud Computing.

Estratégia que pode ser utilizada(Organização):

Padronização:

Estabelecer os padrões é importante para o controle e identificação dos recursos provisionados. Posso definir em quais regiões vou trabalhar, com base no custo e compliance. A nomenclatura é tão importante quanto saber em qual região posso provisionar meu servidor, pois ela ajuda a identificar a utilização do meu recurso. Todo projeto novo em Cloud, deve ser desenvolvido para Cloud, adotando melhores práticas.

TAGs:

Aplicar TAGs em seus recursos tem os mais variados objetivos. Um deles é ter a possibilidade de gerar relatórios onde possamos identificar como o seu dinheiro está sendo gasto e quais seriam os maiores ofensores.

Métricas:

Seja com as soluções das plataformas ou soluções implementadas pelo seu time, é importante analisarmos o uso dos seus recursos: em qual período é utilizado? O quanto é utilizado? O provisionamento está ocioso? Talvez esse não seja o size mais adequado ou até mesmo a arquitetura que você deveria utilizar.

Desligar certamente é uma opção:

Com as TAGs vamos identificar os donos e informar a ociosidade. Talvez um ambiente de Homologação seja utilizado apenas em horários comerciais ou até um ambiente produtivo que rode um job em determinado horário. Esses ambientes seriam opções para que pudéssemos desligá-los nos períodos de ociosidade. Podemos identificar esses ambientes utilizando as TAGs e executar um Stop e Start quando necessário, de forma automática, assim evitando um recurso ligado em período de ociosidade. Isso garantiria mais dinheiro no bolso.

Reserva:

A chave do sucesso. Eu consegui a redução de custo para um ano, acima dos milhões, com essa prática. Se eu tenho um projeto grande e sei que o mesmo não tem em seus planos uma data fim, eu devo reservar os meus recursos. Os três principais provedores possuem essa estratégia: Microsoft AzureAmazon Web Services e Google Cloud que possui um desconto por uso contínuo. Sendo assim, você pode combinar com reservas.

Tipo de instâncias:

No Microsoft Azure e Amazon Web Services é possível a utilização de instâncias Spot. No Google Cloud é chamado de instancias preemptible. Acredite, você pode economizar muito adotando essa prática em ambientes que possibilitam o uso.

Resizing:

Se eu pudesse te dar um conselho, comece pequeno. Um erro comum que vejo nas organizações é o provisionamento de discos. Se atualmente eu uso 10Gb por que eu preciso ter provisionado 100Gb? Na infraestrutura convencional nosso threshold era menor devido o tempo em que levaríamos para comprar e implementar esse novo disco. Por esse motivo devemos pensar diferente. Devemos adotar novos thresholds quando utilizamos Cloud Computing. Com base nas métricas devemos realizar o resizing de nossa infraestrutura para menor e quando possível praticar o escalonamento horizontal conhecido também como Scaling out.

Higienização:

Crie uma recorrência para que possa verificar recursos sem utilização em seus ambientes. É comum profissionais provisionarem recursos para PoC, testes, estudos e outras necessidades. Esses recursos acabam ficando esquecidos e no final do mês a conta sempre chega.

Arquitetura/ Melhores práticas:

É importante entender que Cloud Computing não resume-se a Máquinas Virtuais. Quando migrada a sua infraestrutura AS-IS para Cloud, é importante criar um planejamento para que esse projeto passe por uma refatoração com o objetivo de utilizarmos as melhores práticas. Quando um projeto nascer em Cloud, procure utilizar o melhor que Cloud Computing pode oferecer. Serverless é uma ótima opção e os três principais provedores possuem tecnologia para isso: AWS Lambda, Azure Functions e Cloud Functions do Google Cloud.

Galera, hoje era isso que eu queria compartilhar com vocês. Espero que possa ajudá-los de alguma forma.

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Um forte abraço e até a próxima!

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